sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Invisual #45 || RÁDIO ZERO

Esta Sexta, às 20h vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a última emissão da "primeira temporada" do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por
Marcos Farrajota, este 45º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como Mundo Complexo, Beehoover, US Christmas, Agoraphobic Nosebleed (e as capas de Derek Hess e Florian Bertmer), Horned Almighty e flu.ID (capa de Dekor Labor).

Na próxima temporada será lá para Outubro - o Invisual vai para férias em Setembro - e deverá passar para uma hora de programa.
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É repetido à Segunda-Feira, às 11h30... e já tem
podcast!
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[desenho de Marcos Farrajota feito numa toalha de mesa, é um rabo proletário transformado em Schtroumpf]

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

car.alho


flu.ID: Iots (Exile on Mainstream / Sabotage; 2008)
Álbum de estreia de uma banda alemã de Metal que na realidade junta dois esgotados EP's e acrescenta mais umas faixas extras. Mal saiu o álbum e a banda acaba, boa! Vale a pena perder tempo com este disco? Apesar da banda meter-se em Screamo, Death, Grind, Sludge, Mathcore e outros estilos pesados, a essência parte por outros paradigmas: curtas misturas de estilos (Zappa e Zorn sem relação directa), pedaços de jogos de computador (Mr. Bungle e cia também tem essa pancada), Hardcore pseudo-fragmentado (Dillinger Escape Plan & muita banda pelo planeta), mistura Techno xunga (os obscuros Ahumado Granujo já fizeram destas com mais jeito)... E já me esquecia, para além desta parafernália de estilos, ainda há uma tal de Jessica (deve ser namorada de um ou dos três marmanjos da banda) que canta em dois temas - ela grita bem! Uff! Bem, para um "primeiro álbum" é confuso e imaturo, apesar de não aborrecer porque parece uma CD-R gravado por um amig@ que gosta realmente de música e não tem problemas nenhuns em gravar no mesmo CD os Carcass, Aphex Twin ou John Coltrane. Um segundo disco iria de certeza acertar a "tesão de mijo" da banda mas... Kaput!

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || BAR DO BAIRRO"

flyer de Jucifer

Esta Troca de Discos foi uma treta... aliás, o Bairro Alto de ontem à noite estava uma treta... o pessoal deve estar deprimido porque acabaram as férias ou o subsídio de férias. Nem o doente do Gama apareceu, apesar de eu ter levado coisas para ele... cabrão! Troquei apenas um disco com adona do bar - uma colectânea foleira de Dancehall e Ragga (Pull Up Jamaica editada em Portugal pela Different World) e por livros (porque agora vale tudo ao que parece) de Henry Miller e Vladimir Nabokov - melhor que nada...
À posteriori o Escroque trocou um CD da Mojo dedicada às "15 músicas festivas do John Peel", ou seja, é uma colectânea de redundâncias "indie" em que podemos concluir que, ou o Peel era sobrevalorizado ou a Mojo quer estragar-lhe a imagem com os seus discos para quarentões burgueses.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Pais & Filhos

Não há banda Rock mais importante dos últimos 25 anos como Los Melvinos... é capaz de ser exagerada a afirmação e assim só de repente, lembro-me logo dos Sonic Youth, Big Black e Butthole Surfers para fazer concorrência. E eles ainda valem a pena? Não será Nude with boots (Ipecac / Sabotage; 2008) só mais um álbum? Fiel leitor, tem toda a razão e é certo que temos aqui Die Melvinen em estabilidade de formação - não me lembro se a banda conseguiu alguma vez gravar mais do que um disco com os mesmos membros - com a incorporação definitiva dos Big Business, filhos espirituais de Les Melvines desde 2006 com um baixo e (mais uma) bateria.
Quando ouvi este novo álbum de Melvinsimäa foi ao chegar a casa às tantas da noite. Coloquei na aparelhagem com o volume baixo por causa dos vizinhos, conclui que o álbum não fosse lá muito bom. Engano puro! Foi só subir o volume no dia seguinte, para engolir as palavras. Não vamos esquecer, eles criaram o Drone-Metal e o Grunge ao apropriaram-se dos Led Zep e avançando onde estes tinham parado com o seu Hard Rock "artístico" - é bom escrever Hard Rock sem vergonha, sabendo que não falamos de spandex e permanentes apesar da extravagante permanente do King Buzzo! Este "nu de botas" é mais psicadelismo & bizarria roqueira marchando de botas pesadas a espezinharem chihuahuas (a raça canina mais nojenta deste planeta) que não atingirá o Rock de Arena (glória total dos anos 80) por isso também não será um álbum que dará nas vistas. (In)Felizmente será mais um registo para os fãs ou para os neófitos que ainda desconfiam da qualidade da banda. Por mim, podem começar por aqui ou no Stag (1996) ou no Hostile Ambient Takeover... Melvins é Melvins!

Os Beehoover são um duo germânico que tenho a sorte de acompanhar a sua carreira desde o início até este segundo álbum Heavy Zooo (Exile on Mainstream / Sabotage; 2008) que até é uma bombita! Não só tem uma capa curiosa q.b como um som é uma explosão de Rock Pesado bastante devedor aos Melvins, aos Kyuss e aos Queens of Stone Age - os coros em Spirit & Crown parece mesmo sacado do Song for the deaf dos QOTSA - mas surpreende porque não fazem música "parada" ou repetitiva. Talvez por ser uma dupla, logo deve haver uma maior cumplicidade entre os seus elementos, que o som de Beehoover joga com várias mudanças de ritmo e de Riffs de guitarra - que aliás, é uma guitarra-baixo, tornando o som da banda em algo peculiar, ou seja, entre a fina linha do viciante-genial e o ranhoso-amador, não se percebendo bem se estamos ouvir uma banda de garagem carismática ou uma banda "Pro" mas desleixada. Pelo meio há interlúdios ambientais para entrar rockalhada logo a seguir (fórmula Melviana assumida). Ao vivo dizem que são do melhor que há, desconfio que sim... Ei! Promotores portugueses da treta: são alemães e são apenas dois gajos, deve ser barato trazê-los a Portugal! Go!

Para um país como o nosso em que os jornalistas vivem do payola britânico sem que esse investimento (ou corrupção, como acharem melhor) compense, dada a realidade do mercado discográfico nacional, até que é fixe saber que existe um Boris cult em Portugal. Melhor isto do que apanhar que rapazes larilas a cantarem como se ainda estivéssemos nos anos 80. Os japoneses até já cá tocaram, sem surpreender, para promover o Smile (Southern Lord / Sabotage; 2008), um disco que tem duas versões, uma japonesa e uma norte-americana com diferenças de alinhamento de temas, Design e som. Já me disseram que a versão japonesa é melhor mas sinceramente acredito que deve ser daquelas conversas de café opinativas non-stop e inconclusivas... Na última música não intitulada mas que o media player acusa como You were holding an umbrella (ou em japonês 君は傘をさしていた) ia jurar que eles cantam «Fo-dá-sé»... pois, my feelings exactly!
Desde Pink (2005) que a banda tem sido badalada não sei bem porquê - afinal, o payola britânico também serviu para estes nipónicos que usam paralelos de vários estilos musicais (Drone, Doom, Hard Rock, Stoner, Psicadélico) sem se imiscuírem totalmente embora o que os lançou para a fama foi a sua aura mais Pop e roqueira, do Pink, que parece Nirvana cantado em japonês - o que deixa sempre um indelicado gosto kitsch à coisa.
Neste álbum, o Pink é a base mas o trio lá vai ao J-Pop, Rock trashado, psicadelismo barato, algum Rock Noise, Drone-Metal de forma que se consegue ouvir o álbum sem ficar muito chateado. Não podemos esquecer que o nome de Boris foi sacado a uma música dos Melvins e seria de mau tom trair os "progenitores" e realmente deste disco há duas coisas boas, raras nos dias de hoje em qualquer disco de Rock (e Pop): há um ambiente geral para o disco - não é plástico como 99% da produção contemporânea - e o som deles ao ser gravado analogicamente tem uma sujidade (ergo humanidade?) que apesar de ser ténue salvam-lhos do anonimato e da comparação fácil.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Invisual #44 || RÁDIO ZERO

Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 44º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como Bandidos Desesperados, Postkontoret, T.Raumschmiere (c/ Miss Kittin), Morbid Angel vs The Berserker, Little Letuce (relembrando o especial Le Dernier Cri e para musicar a última Raw Vision que tem o Joe Coleman na capa - imagem) e Ereshkigal.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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Podcasts aqui [por motivos de ordem técnica da Rádio Zero os podcasts foram todos à vida ... brevemente será reposto]

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Invisual #43 || RÁDIO ZERO

Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 43º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como Melanie is Demented, Genaside II e De La Soul.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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Podcasts aqui

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Invisual #42 || RÁDIO ZERO

Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 42º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como David Shriggley (imagem), Subhumans, Circle X, Manuel Fúria, Tiago Guillul e The Great Lesbian Show.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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Podcasts aqui

Neuralgia


Grey Daturas: "Return to Disruption" (Neurot / Sabotage; 2008)
Apesar do panorama desanimador da música Rock e derivados, também há algumas excepções como o terceiro álbum deste trio australiano. Ao que parece eles não ensaiam e por isso vamos plantá-los no terreno pantanoso do Improv mas sem os afundar nas catalogações tout court do Post Metal, Noise e Drone. Os tipos conseguem ser um bocado mais inteligentes e acabam por ter uma forma eclética de usar estes géneros e sub-géneros sem aborrecer. Sabem de alguma forma impressionar de faixa em faixa, ora numa podemos ter uma lógica de música concreta (ou até Industrial) como a seguir vamos parar a um Rock de psicadelismos negros. A produção é limpa (cortesia de Scott Hull dos Pig Destroyer) o que ajuda a absorver os sons irritantes deste tipo de música. Apesar de não ser um disco brilhante também não chega a ser um disco totalmente "cinzento".

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Morte aos Hippies que não sabem que são Hippies!

Os anos 00's deste novo milénio como se previa foram anos zero em ideias e conteúdos.
O ano de 2008 em especial é o pior deles. É um ano estático e que vive no passado, mais precisamente à 40 anos atrás: comemora o Maio de 1968 mas sem querer mexer muito "na ferida", exuma JFK em Barack Obama (deverei mudar o blogue para OBAMAsecretLOVERS? Será que ele também vai levar um tiro nos cornos?), Jackie O através de Carla Bruni (numa visita a Inglaterra, creio), relembra Hunter S. Thompson sem o ler, e revive o Rock em "template" alternado em Beatles ou na Motown (via R'n'B tal e qual como nos tempos dourados da editora: o produtor é mais importante que os músicos),... mais coisas para repudiar 2008: o mongolismo das artes plásticas é imparável com as eternas revisões dos anos 60 (evitem ir às exposições da Gulbenkian este verão!), na música das tribos urbanas além de tudo parecer mole e criado para agradar o respectivo público-alvo, a única "novidade" é a cena Emocore que parece um “mash-up” de “boy-bands” com Gótico sem aparente agenda política ou significância artística...

Na música dita "alternativa" além de não se apresentar nenhum fenómeno extraordinário parece que impera uma música de carácter progressivo e psicadélico. No Rock inventou-se o Post Rock, Post Metal e a Weird América (bandas Folk/Rock)... Depois ainda há o Dubstep - psicadélico, claro - e o Drone seja ele no Metal ou na Electrónica num estado letárgico de envergonhar os nossos pais e avós de 60's que andaram a lutar por nós para a haver "imaginação ao poder".
Serve este texto "um contra o mundo" para analisar uma série de discos que me chegaram às mãos que conseguem ser catastróficos, não que sejam maus – não poderiam ser, nos dias de hoje só mesmo um info-excluído é que poderá fazer uma má gravação - apenas não acrescentam nada de novo sem se preocuparem com isso.

É o caso dos britânicos The Winchester Club com Britannia Triumphant (Exile on Mainstream / Sabotage; 2008) que vivem no vazio do Rock “ambiental”. Dizem que tocam um Post Rock épico mas só se for no título porque as guitarras em loop e a bateria vulgar só conseguem ser tão aborrecidas como os samples de media de mensagem nula que aparecem aqui e acolá ao longo das 5 faixas do disco - três delas tem cerca de 13 minutos cada uma! O que se pretende aqui? Oh! É simples: Melancolia na admiração da planície com pequenas explosões de som na masturbação clássica de outras mil bandas que repetem os mesmos mil clichés... Podem dizer, e então e aquelas mil bandas de Death que existem por aí, iguaizinhas umas às outras? Bem... pelo menos são barulhentas e pretensiosamente anti-sociais, o mesmo não se pode dizer do Post Metal, que é completamente ajustado socialmente e quer que o público se ajuste também. Eu acho que estes discos deveriam ter autocolantes nas capas a dizer "Parental Advisory: Your kids won't freak out with this album!".

U.S. Christmas: Eat the low dogs (Neurot / Sabotage; 2008)... eis um álbum que só pelo nome idiota da banda não dá vontade de ouvir. Quando vemos que é editado pela "label" dos Neurosis engolimos um sapo. Quando ouvimos o disco até ao fim gregoriamos o sapo! O "template" é... Neurosis! Acrescenta-se a ele um teremin (a lembrar vagamente os sons espaciais de Hawkwind) e pergunta-se porque uma banda tão original como os Neurosis estão a editar clones deles próprios. Seria estranho se não vivessemos tempos em que só um idiota não edita ou qualquer idiota é editado - nada contra este paradigma excepto que cada vez é mais difícil encontrar algo de jeito. Admito que Red Sparowes, Isis e Pelican e afins dão-me sono porque não só encontro nada de novo nestas bandas Mathcore / Post Metal como o registo minimalista repetitivo é "fucking boring", talvez porque há muito que nos EUA o LSD foi substituído pelo Prozac - querem psicadelismo? Não procurem no Ocidente mas sim na discografia infinita como o Universo dos Acid Mothers Temple. Quase dá vontade de afirmar que ao menos no Prog dos anos 70, os Yes sabiam tocar! (Eu sei, deve ter sido a pior frase que escrevi na minha vida)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Antigamente é que era bom...

Antigamente o pessoal vivia numa serra qualquer na Terra e sentia-se só. Ao fazer música ou qualquer outro tipo de Arte era algo catártico porque exigia-se um esforço enorme para comunicar e não se sentir perdido numa terreola qualquer. Hoje não, uma banda Noise Rock não se sente alianada de nada, tem o myspace e por isso "amigos" do Irão a Vermont, de Hildesheim a Saturno, da Merdaleja a Bristol. Antigamente os PC's não lixavam as gravações cheias de erros e não sei porquê os sons eram mais ferozes. O Noise Rock teve um crescendo nos últimos anos talvez para combater o maquinismo da produção feita no computador mas este Noise é feito por pessoas que na realidade são "bem ajustadas" que acabem por cair num "artsy-fartsy" bacoco - ver Growing ou Hospitals, por exemplo.
Bem, isto tudo para dizer que ou anda qualquer coisa a escapar-me (ou será aos músicos?) ou então antigamente gravava-se melhor música... E como já foi editado tanto disco desde que os discos apareceram na Terra que sinceramente qualquer registo antes do novo milénio parece-me muito mais interessante do que o mais recente Radiohead ou _________. Assim, como um coleccionador ressabiado, à procura do El Dorado do Som, lá vou comprando coisas velhas de preferência baratas, seja de que estilo, porque acredito que irei encontrar algo de inesperado e menos plástico do que a produção moderna - não é esta a condição de anormalidade psíquica típica de colecionadores? Vou ter de admitir que sou um coleccionador!? Não acredito!
[pausa traumática ... mudança de estilo]


Numa recente incursão a uma loja de CD's /DVD's ali prós lados do Saldanha (não me recordo o nome mas desconfio, pelo recheio deles, que devem ter alguma relação com a Cash Land) comprei duas cenas dos anos 90. O excelente Hellspawn e estes Genaside II com o seu álbum de estreia New Life 4 the Haunted (Internal; 1996). Formados em 1989 e após vários 12" este é o primeiro álbum de um grupo que é elogiado pelos Prodigy por serem importantissímos na cena Jungle. O som deste CD poderia ser rotulado como Trip Hop porque é o som Black nas suas variantes Dub, Hip Hop, Jungle, Soul, Rap, Ragga... mas sem nunca conseguir ser excêntrico, indutor ou carregado como os três basilares Massive Attack, Portishead e Tricky. O curioso, e admito que comprei o CD por causa disso, são as imagens no interior: fotografias dos dois cabeças do projectos em ambiente "psychokiller" (um deles usa uma máscar bastante bizarra de meter inveja aos Slipknot) e um desenho de estilo Manga / Anime - aliás, as referências a este álbum dizem que a música será uma espécie de "banda sonora" para uma estética Anime / Manga. Sinceramente, a coisa não convence - não se percebe onde está essa estética nipónica - apesar de não ter faixas más (ex.: Choose ya weapon, hip hop rapado à "malaíco" e com participação Wu-Tang Clan) e conseguir-se ouvir o disco inteiro sem ficar irritado, é um álbum mediano próximo da fórmula dos Massive Attack em convidar diferentes vocalistas (os créditos de Blue precious metal são eles próprios irónicos: «no budget - no stars»), e de forma geral mais próximo de uns Soul II Soul - e que se confirma porque os Genaside II tinham algum relacionamento com eles.
[frustrado e vencido... volta à carga!]
Ao que parece o projecto gravou ainda mais um álbum na editora do Tricky, a Durban Poison, e esse disco estava prá lá na loja... deveria ter trazido esse? Deveria ter ouvido os discos primeiros? Será que ainda está lá? Ainda por cima já se passaram uns meses... Tenho de voltar lá! Tenho!

Invisual #41 || RÁDIO ZERO

Esta Sexta, dia 25, às 20h vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 41º programa, tem como convidado especial Sam Wilson, autor de bd inglês e Rita Vozone que passaram por cá de férias...

Playlist: Controlled Bleeding (a propósito do Antibothis 2) e duas músicas de Ivor Cutler escolhidas pelo convidado
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É repetido à Segunda-Feira, às 11h30... e já tem podcast!
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retrato de Sam Wilson por Luigi Rando